quinta-feira, 25 de setembro de 2003

Nem tudo que reluz é folheado

Para os noveleiros de plantão: Na novela Kubanacan da rede Globo há várias alusões à figuras históricas, filmes famosos e outros elementos que estão indiretamente ligados à grandes questões polêmicas, ou seja, nem sempre uma novela das sete com uma história fantástica totalmente digressiva é tão inútil.
Um grande exemplo foi o início da novela (assumo: eu assisti): havia várias analogias com escândalos acontecidos no Brasil ao longo dos últimos dez anos. Não vou me lembrar especificamente, mas me lembro que conseguia fazer várias relações com muitos assuntos interessantes. Fora a questão da glorificação pelo estrangeiro, o paralelo com o Fidel Castro e a alta corrupção burocrática do país. Tudo bem que isto foi tratado de maneira bem chula e sutil, contudo foi uma "sacada" inteligente para atingir o grande público. Não vou me iludir achando que a grande maioria "entendeu o recado", mas valeu a tentativa não é verdade? E a minha "teoria" foi fortalecida quando, num milagre de sobra de tempo, assistia à um capítulo da novela:
A cena era com Carolina Ferraz (Nenê) e o militar, ambos se encontravam em frente ao cinema e o nome do filme que estava para ser lançado era Vertigo, vale lembrar do filme de Alfred Hitchcock, já mencionado neste blog, que foi lançado neste mesmo ano e é um grande clássico do cinema. Nada mal, não é verdade?

Do blog pessoal

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