Porque eu sou do interior
E a cidade é grande e as luzes são muitas.
Prédios altos?!
Não são barreiras para minhas idéias.
E elas sobem, sobem, sobem
Atravessam a cortina cinzenta sobre mim
E param num lugar pior do que qualquer outra coisa:
Mente em branco.
Tudo que passa nela se esvai pelo ar.
Tanto esforço e cheguei numa página em branco.
O editor do livro da minha vida deve tê-la esquecido
ou a impressora das minhas viagens deve ter puxado uma folha a mais.
Porque tinta, arquivo e idéias não faltam.
Pelo contrário, tem muita coisa pendente.
Deve ser São Paulo.
Esta cidade ainda me abre muitas janelas e, às vezes, desorganiza o processo.
Aproveitei a folha em branco para escrever no meu blog.
Viu como tudo faz sentido?
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