De volta à civilização, um presente de final de ano
Eu gosto desta foto. De um lado, no primeiro plano, São Paulo. Do outro, aquela estradinha ao fundo, Minas Gerais.
Sempre gostei de limites: de tê-los e de superá-los. A geografia é um ótimo exercício e um dos quais eu mais me divirto. Conhecer rios de fronteira, estradas limítrofes, pontos zeros, divisas entre países, estados, municípios -- estes últimos nem tanto, dadas minhas andanças municipais rotineiras -- é programa de satisfação garantida. Numa abstração maior, ver o ponteiro maior do relógio arrastar-se ansiosamente em direção à zero hora do dia1 de janeiro também causa-me um certo êxtase inexplicável. Não que em algum lugar de minha mente tudo isso não passe de construção massificada para garantir esperança num mundo tão condenado como este, mas, como uma espécie de auto-alienação para auto-enganação, eu levanto meu copo de champagne e faço promessas de um ano melhor.
Bom, de lá para cá, daqui para lá, tanto faz. No limite, a graça é ir e vir sem saber exatamente onde estamos, mas com a precisão que a localização nos permite. Divirtam-se com o clima da foto que, por sinal, o dia estava maravilhoso. Um presentinho de final de ano para perdoar a ausência (sentida será?) e prometer voltar à produção bloguística assim que desfizer minhas malas. Quanto a mim, estou perdida em algum canto do mundo ou da foto, mais uma vez, tanto faz.
2 comentários:
"O importante não é o destino, mas a viagem." Clichê? Será? :-D
Que bom que voltou a postar!
Obrigada pela visita e o comentário, Thiago ;)
Seja sempre bem-vindo
Eu diria "o importante não é o resultado, mas o jogo, a bebida, as companhias e as conversas".
Tudo pronto?
Beijos
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