Eu gosto de pessoas assim...
que viajam. Não precisa viajar muito, tampouco ter uma imaginação digna de um espetáculo pirotécnico da Disneylândia. Basta ser, hum, diferente. E, isto sim, é muito difícil. Muitas vezes, uma mera colocação, ou uma dúvida simples – porém instigante –, ou um comentário útil, uma relação pertinente impressiona-me mais do que qualquer discurso bacharelesco acompanhado de verborragias e analogias prolixas. É só a conversa enveredar pelos campos de domínio do indivíduo, pronto! O circo está montado e seu ouvido também.
Se a pessoa é mestre ou doutor no assunto, prepare-se, tudo o que você disser será mera redução e todo comentário teu não abarcará o conglomerado de pressupostos que o dito cujo considerou nas primeiras oitenta e cinco páginas de sua tese (em Times 10, espaçamento simples). E, em tempos de “nova etiqueta urbana”, você será obrigado a ouvir tudo atentamente.
Nenhum preconceito com quem teve a coragem de enfrentar uma defesa acadêmica, pelo contrário, é admirável. Aprendi, aprendo e aprenderei muito com alguns deles, mas, como podem perceber, eu falava dos chatos. Fala-va, porque eu comecei o texto tratando de quem eu gosto e pouco me importa quem não se inclui nesta categoria.
É claro que para ter a habilidade de ser tão fascinante com tais sutilezas, é necessário um certo requinte vocabular, um charme pessoal, uma inteligência peculiar, um cafezinho e, por último e não menos importante mesmo, simpatia. E hoje, ao que tudo indica, parece-me que encontrei a agradável reunião destas características: num... livro (o cafezinho fica por minha conta).
Aquela velha história, porém adulterada: “não li e gostei”. Só o levantamento da questão do autor já me agradou, nem sequer fui procurar a obra na livraria – ainda. Tal é a suscitação que o livro despertou em mim, que, no próximo post, pretendo discorrer sobre o mote alheio. Curiosos? Eu também. Por mim, começaria agora, mas o texto ficaria longo e, por experiência bloguística, a tendência é torção de nariz e leitura por educação.
Só vim avisá-los e, óbvio, gerar algum suspense.
Para não deixá-los cabisbaixo e arrastando vossos pezinhos no chão (afinal, já é o terceiro post que não me “exercito”), discorrerei sobre uma constatação cotidiana e, sendo assim, permito-me a abrupta e abismal mudança de assunto para o tema aí debaixo.
que viajam. Não precisa viajar muito, tampouco ter uma imaginação digna de um espetáculo pirotécnico da Disneylândia. Basta ser, hum, diferente. E, isto sim, é muito difícil. Muitas vezes, uma mera colocação, ou uma dúvida simples – porém instigante –, ou um comentário útil, uma relação pertinente impressiona-me mais do que qualquer discurso bacharelesco acompanhado de verborragias e analogias prolixas. É só a conversa enveredar pelos campos de domínio do indivíduo, pronto! O circo está montado e seu ouvido também.
Se a pessoa é mestre ou doutor no assunto, prepare-se, tudo o que você disser será mera redução e todo comentário teu não abarcará o conglomerado de pressupostos que o dito cujo considerou nas primeiras oitenta e cinco páginas de sua tese (em Times 10, espaçamento simples). E, em tempos de “nova etiqueta urbana”, você será obrigado a ouvir tudo atentamente.
Nenhum preconceito com quem teve a coragem de enfrentar uma defesa acadêmica, pelo contrário, é admirável. Aprendi, aprendo e aprenderei muito com alguns deles, mas, como podem perceber, eu falava dos chatos. Fala-va, porque eu comecei o texto tratando de quem eu gosto e pouco me importa quem não se inclui nesta categoria.
É claro que para ter a habilidade de ser tão fascinante com tais sutilezas, é necessário um certo requinte vocabular, um charme pessoal, uma inteligência peculiar, um cafezinho e, por último e não menos importante mesmo, simpatia. E hoje, ao que tudo indica, parece-me que encontrei a agradável reunião destas características: num... livro (o cafezinho fica por minha conta).
Aquela velha história, porém adulterada: “não li e gostei”. Só o levantamento da questão do autor já me agradou, nem sequer fui procurar a obra na livraria – ainda. Tal é a suscitação que o livro despertou em mim, que, no próximo post, pretendo discorrer sobre o mote alheio. Curiosos? Eu também. Por mim, começaria agora, mas o texto ficaria longo e, por experiência bloguística, a tendência é torção de nariz e leitura por educação.
Só vim avisá-los e, óbvio, gerar algum suspense.
Para não deixá-los cabisbaixo e arrastando vossos pezinhos no chão (afinal, já é o terceiro post que não me “exercito”), discorrerei sobre uma constatação cotidiana e, sendo assim, permito-me a abrupta e abismal mudança de assunto para o tema aí debaixo.
2 comentários:
Queria ser uma dessas pessoas que você mencionou, mas não tenho todas as qualidades. Mas o que importa mesmo é que gosto de viajar nos assuntos mais estranhos e ter as opiniões mais diferentes possívels, bem, você me conhece :). E também adoro as pessoas que viajam xD
E que livro é esse que te interessou tanto, hein, hein?
Bjo.
Não se subestime tanto. Quanto ao livro, chama-se o "O último leitor". Pelo que eu li, o escritor parte daquela pergunta clichê "que livro você levaria para uma ilha?" para uma análise mais interessante: "que tipo de leitor você seria nesta ilha". Só isto que sei sobre o livro, mas já adorei. Por enquanto, ainda estou no alto das "montanhas mágicas" (Thomas Mann), quando descer (ou seja, terminar o livro), pretendo escrever sobre isto. Beijoss!!
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