Fôlego Renovado
Com o coração em ordem, claro, nada que um final de semana com muito trabalho chato e estressante não resolva, estou de volta.
Vou seguir outra linha nesta parafernália bloguística, e tentar não fazer "posts" em casa, porque eu penso muito sobre eles e... bom... estou afim de treinar a agilidade.
Como todos sabem, não tenho internet em casa, portanto luto incessantemente com o reloginho das lan-houses para escrever todo o montante de idéias que circulam em minha cabeça. Como diria um amigo chato que encontrei e, infelizmente, tive que almoçar com ele (foi inevitável): aqui na lan "eu não peço cardápio, só digo 'o de sempre'". Pés-si-mo, não é?! Também achei, mas a metáfora foi boa.
Para contribuir com meu fôlego sentimental e físico renovado, adquiri um "visual": voltei a usar óculos. O objeto é tão estereotipado que, batata, não passo por ninguém sem o malfadado comentário: "nossa, ficou com mais cara de intelectual". Credo! Nestas horas, é melhor não dizer nada. Quem dera a solução tivesse nos óculos... se bem que, atualmente, muita gente vive na cegueira, mas isto é outra discussão. De fato, eu estava precisando das lentes e a narração da minha consulta merece um capítulo à parte.
Econo-mediquês
Depois de quarenta minutos, com os olhos esbugalhados de tanto colírio, o doutor -- provavelmente de saco cheio de tanto eu confundir "X com Y e V", "N com H", entre outros -- declarou meu diagnóstico: "Seu grau aumentou bastante: 1,75 nos dois olhos. Mas eu vou te dar um desconto". Nesta hora, imaginei um convênio com uma ótica, um óculos mais em conta, um bônus na mensalidade do plano de saúde, quelque chose. Ele continua: "vou te receitar 1,25 no direito e um no esquerdo, porque você rejeitou mais de 50% do grau anterior sem o uso do colírio. Além disto, o custo de usar um grau com este índice e blá blá blá".
Eu me senti num mercado livre de graus, visões, hipermetropias e astigmatismos. Tudo assim, com desconto, custo, eficiência, índices. Só faltou ele falar que os títulos da dívida hipermétrope estavam em baixa por conta de um desvio na variação cambial astigmática!
Pedi para ele refazer algumas colocações porque daquele econo-mediquês eu não estava entendendo nada.
Saí com a solução para a vista, mas com um problema de comunicação.
Com o coração em ordem, claro, nada que um final de semana com muito trabalho chato e estressante não resolva, estou de volta.
Vou seguir outra linha nesta parafernália bloguística, e tentar não fazer "posts" em casa, porque eu penso muito sobre eles e... bom... estou afim de treinar a agilidade.
Como todos sabem, não tenho internet em casa, portanto luto incessantemente com o reloginho das lan-houses para escrever todo o montante de idéias que circulam em minha cabeça. Como diria um amigo chato que encontrei e, infelizmente, tive que almoçar com ele (foi inevitável): aqui na lan "eu não peço cardápio, só digo 'o de sempre'". Pés-si-mo, não é?! Também achei, mas a metáfora foi boa.
Para contribuir com meu fôlego sentimental e físico renovado, adquiri um "visual": voltei a usar óculos. O objeto é tão estereotipado que, batata, não passo por ninguém sem o malfadado comentário: "nossa, ficou com mais cara de intelectual". Credo! Nestas horas, é melhor não dizer nada. Quem dera a solução tivesse nos óculos... se bem que, atualmente, muita gente vive na cegueira, mas isto é outra discussão. De fato, eu estava precisando das lentes e a narração da minha consulta merece um capítulo à parte.
Econo-mediquês
Depois de quarenta minutos, com os olhos esbugalhados de tanto colírio, o doutor -- provavelmente de saco cheio de tanto eu confundir "X com Y e V", "N com H", entre outros -- declarou meu diagnóstico: "Seu grau aumentou bastante: 1,75 nos dois olhos. Mas eu vou te dar um desconto". Nesta hora, imaginei um convênio com uma ótica, um óculos mais em conta, um bônus na mensalidade do plano de saúde, quelque chose. Ele continua: "vou te receitar 1,25 no direito e um no esquerdo, porque você rejeitou mais de 50% do grau anterior sem o uso do colírio. Além disto, o custo de usar um grau com este índice e blá blá blá".
Eu me senti num mercado livre de graus, visões, hipermetropias e astigmatismos. Tudo assim, com desconto, custo, eficiência, índices. Só faltou ele falar que os títulos da dívida hipermétrope estavam em baixa por conta de um desvio na variação cambial astigmática!
Pedi para ele refazer algumas colocações porque daquele econo-mediquês eu não estava entendendo nada.
Saí com a solução para a vista, mas com um problema de comunicação.
Vou a um fonoaudiólogo, ou a um otorrinolaringologista, quem sabe eles não resolvem?
2 comentários:
Olá, minha cara colega bloguística.
Gostei do seu novo estilo de escrita, que para meu alívio, é diferente do estilo "diário da vida estúpida de uma pré-adolescente" que tanto repudio. Continue assim, contando fatos normais de uma maneira divertida :)
Pelo visto, agora você é um intelectual completa, só faltavam os óculos ;)
Ow, e coitado do seu amigo, tomara que ele não leia sua educada referência hehe
Abraço.
Antonio, meu assíduo leitor!
Bom, "intelectual" foi um eufemismo para "cara-de-nerd". Na verdade, é a isto que os adeptos do estereótipo referem-se. Pois é, a estupidez é generalizada. Mas, vindo de você, recebo o adjetivo como um elogio, obrigada ;)
Quanto ao amigo, confesso que também pensei nisto. No entanto, não me lembro de ter indicado este blog (afinal, quase ninguém lê). Na pior das hipóteses, se ele vir, tomara que entenda como uma "crítica construtiva".
Beijos!!!
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