segunda-feira, 17 de abril de 2006

Hoje é meu aniversário.
Grande coisa, recebi um parabéns que não incluísse minha mãe, meu pai e meu namorado. Não esperava uma festa glamourousa, flores pela casa, helicóptero no céu do meu apartamento, nada. Só queria algo além do orkut, essa porra que substitui qualquer contato mais "pessoal" e ainda te expõe sob os olhares vigilantes dos(as) invejosos(as) e fofoqueiros(as). E os últimos ainda usam isto para te difamar, extrema falta do que fazer. Revolta. Este é o nome do meu dia.
Uma carta me ganharia facilmente. É isto, uma carta. À mão, claro. Com a letra... uhn... não importa qual fosse, mas legível, para eu ler pausada e incessantemente, linha por linha. Melhor seria se fosse pelo correio para ter aquela sensação maravilhosa: a gaveta de correio cheia, o selo, o carimbo, o nome do remetente, do destinatário, a curiosidade de quem viu a carta chegar, o elevador, as chaves jogadas, o sofá, a abertura e nada de cartão, de desenhinho, de votos prontos de felicidade e sucesso, só o texto vivo. O serviço de correio não chegou em tamanha eficiência e qualquer carta enviada hoje chegaria, sei lá, quarta ou quinta-feira. Mas confesso que ainda tenho esperança de receber uma: "em mãos".
É o que me resta e o dia ainda não chegou ao fim e o carteiro também não.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hey, bonitinha! Se você me passasse seu endereço... :)))
Manda por email... e eu te envio uma carta ;)
Já que vc mal fala comigo por telefone e não responde minhas msgs de texto, quem sabe assim, neh?!?... :\
Mas exigirei uma resposta! Heheheh...
Beijos