sexta-feira, 3 de novembro de 2006

A minha vez e a voz dos outros
A minha voz e a vez dos outros









Os deuses,

que não perdem jamais uma oportunidade

de ferir, contrariar e de destruir
a qualidade da vida humana,
ficam totalmente desconcertados
se, apesar de tudo,
nos comportamos como grandes damas
Virginia Woolf


Isto não significa subserviência, submissão,
sentimento de culpa ou qualquer
outro tipo de repressão moral ou cultural
Mas, sim, saber que
a idolatria que as mulheres têm pelo amor é,
no fundo e originalmente,
uma invenção da inteligência
Nietzsche.
E se, por acaso, nos habituamos à superestimação
deste amor e "caímos na própria rede", podemos usá-la
para (re)tecer infindáveis amores intensos
e não, necessariamente (ainda bem),
eternos.

7 comentários:

Anônimo disse...

I'm back, ragazza!
Adorei o texto!
Qd vc vem pra SP?
Preciso da ajuda de uma revisora maluca, mas mto competente. Pois é, aquele frila que te falei vai rolar.
Depois do punk, te conto minhas travessuras italianas (vc vai se divertir!!) num boteco pela Mada, que talzis?
Beijos

Feliz disse...

e vc diz isso com esses olhos...

Anônimo disse...

"Uma invenção da inteligência"... ainda vou pensar sobre isto.
E a senhorita sumiu pra praia, hein. Virou "a trabalhadora do mar", é? :)
Preciso pedir uns conselhos (como sempre, estas confusões de jeux d'amour)... sim, estou levantando uma bandeira branca.

Beijitos

Ana Clara disse...

Daniel!
Welcome back to Brasil!
Pouts, estava indo toda quarta por conta de um curso, só que ele acaba esta semana :P
Posso sábado (o estúdio abre?) e durante a semana a partir das 19hs (chego by massa). Vê aí com a galera do fechamento quem fica de plantão... daí a gente fecha e vai beber!! E por que não dançar? :D
Beijos

Ana Clara disse...

J.p.f,
Pense bem, porque faz sentido e foi dito por alguém nada suspeito.
Xiii, jeux d'amour, chèr?! Je suis presque toujours en la même situation, vous savez. Mais je peux essayer, por quoi pas?
Par hasard, votre petite copine a eté ici... avec sa larmes se sont enfuies.
Tsc tsc... vcs dois, hein. Me liga.
Baisers

Anônimo disse...

Tá lendo muito Mann, hein! Falar de amor em francês é clássico.
Por falar nisto, valeu mesmo. Deu tão certo que tomei coragem e pedi a Má em casamento (finalmente, vc diria). Não pasme, com certeza, com o bebê lindo que está por vir... tu serás madrinha ;)
(Quanta novidade! Hehehehe não cai da cadeira)
Beijo

Ana Clara disse...

Obrigada, caro "poemusicas". Seja bem-vindo ao blog e sinta-se em casa ;)
Beijos