terça-feira, 7 de novembro de 2006

Nunca ganhei flores. Nunca mesmo. Nem de parente, nada. Mas hoje recebi um buquê. Lindo, por sinal. Um buquê de palavras. A vantagem é que elas não morrem, pelo contrário, mesmo se o tal sentimento enunciado esvair-se algum dia, elas continuarão intactas. Nem sei o que fazer de tanto encantamento, como se não conseguisse achar um vaso adequado para um buquê tão elaborado.

2 comentários:

Anônimo disse...

Xé, você e seus mistérios... Aliás, neste caso, os mistérios e você! Afinal buquê de admirador secreto é a coisa mais passada, brega e cafona deste mundo.
Se bem que, analisando friamente, as manifestações de amor são todas bregas, cafonas e passadas... jogando assim, impossível de errar!
De mais a mais, só falta descobrir quem é... e eu estou muito curioso (como sempre), pois, minha nobre rival, preciso conhecer meus inimigos (hauehuaeae).
Beijos

Ana Clara disse...

Te garanto, meu caro, as palavras não tinham nada de brega, nem cafona. Passada já não sei, como diz a música: "quais são as palavras que nunca são ditas?"... imagine se tratando "destes assuntos".
Mas, olha, ponto pro dito cujo - que, para seu desapontamento, não faço a mí-ni-ma de quem seja -, pois quando ele se revelar (se é que vai) já terá um bônus significativo no quesito "ok, vou pensar no teu caso". ;)))

Beijos, j.p.f
E amanhã... hora feliz, hein!